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O ambiente financeiro da África é tão competitivo quanto o dos demais países em desenvolvimento e o das regiões de alta renda de determinados países. No entanto, segundo o ICAEW (instituto de revisores oficiais de contas da Inglaterra e País de Gales), o acesso a financiamentos ainda representa um desafio. O órgão financeiro e contabilístico observa em seu relatório Economic Insight: África Q3 2016 que embora alguns países tenham excelente robustez financeira, o acesso ao crédito ainda representa um desafio para muitos africanos.
Michael Armstrong, Director Regional do ICAEW para o Oriente Médio, África e Sudeste Asiático
LONDRES, Reino Unido, 18 de Outubro de 2016,-/African Media Agency (AMA)/- O relatório faz uma análise comparativa dos sistemas financeiros e regulamentos da África em relação à Região da África Subsariana (SSA). Compara os indicadores do ambiente financeiro (inclusive das métricas de crédito, avaliação de risco e política monetária), bem como regulamentos e fiscalização dos critérios.
O relatório examina o papel que os financiamentos podem desempenhar no desenvolvimento económico em todo o continente, bem como a possível evolução do custo dos financiamentos nos próximos anos. Nas classificações de 2016, a Ruanda teve o melhor desempenho na SSA em termos de obtenção de crédito, seguido da Zâmbia, Quénia, Gana, Ilha Maurícia e Uganda. Isso provavelmente deve-se ao facto de que, durante o período de 2010 e 2016, a Ruanda realizou seis reformas para facilitar obtenção de crédito, reforçando as leis colaterais relativas a mutuários e mutuantes.
Entretanto, Michael Armstrong, Director Regional do ICAEW para o Oriente Médio, África e Sudeste Asiático observa que a “inclusão financeira permanece baixa na África. Embora grande parte da população da África Subsaariana tenha acesso a um sistema bancário oficial nas comunidades de baixa renda, a extensão do acesso aos serviços financeiros desses indivíduos é limitada, especialmente quando considera-se a disponibilização restrita do crédito privado. Se o quadro permanecer inalterado poderá ser observado efeitos reais sobre o crescimento económico. Os governos que esperam promover prosperidade devem considerar o modo como poderão aumentar o acesso aos financiamentos.”
Em 2015, segundo o Making Finance Work for Africa (MFW4A), apenas 23% dos agregados familiares africanos tiveram acesso a serviços financeiros oficiais ou semioficiais. Existe, portanto, uma variabilidade significativa entre os níveis de desenvolvimento do sector financeiro dos países. A Concessão de Crédito do Sector Privado (PSCE) em relação ao PIB reflecte o grau de disponibilização de capital para as empresas por parte do sector bancário. E a maioria dos países da SSA tem PSCE relativamente baixa em relação à taxa do PIB, o que revela a natureza subdesenvolvida do sector bancário, bem como a disponibilização restrita de crédito privado desses países.
O relatório constata que a África do Sul e Ilha Maurícia têm a mais elevada PSCE em relação às taxas do PIB do continente, sendo que em 2015 a da Africa do Sul ficou estimada em 150% e a da Ilha de Maurícia em aproximadamente 104%. Esses percentuais mantem-se impressivos até no contexto global: a taxa da África do Sul é superior a do Reino Unido (134%), ao passo que o percentual da Ilha Maurícia fica pouco acima do rendimento médio global, com o coeficiente médio de ponderação de 102%. As taxas elevadas têm sua origem no facto de que os sectores financeiros desses países são mais avançados que os dos demais países da SSA.
O Economic Insight: Africa Q3 2016 foi publicado pela Oxford Economics, parceira do ICAEW e especialista credenciada sobre as previsões económicas globais, e pela NKC African Economics.
Para leitura completa do relatório Economic Insight: Africa, queira clicar na ligação:http://www.icaew.com/en/technical/economy/economic-insight/economic-insight-africa
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Sobre a Oxford Economics
A Oxford Economics é uma das principais empresas de consultoria económica do mundo e conduz análises em 200 países, 100 indústrias e 3 mil cidades. Suas ferramentas analíticas proporcionam uma capacidade inigualável de previsão das tendências económicas, bem como seu impacto económico, social e comercial. Com sede situada em Oxford, na Inglaterra, a empresa dispõe de unidades regionais em Londres, Nova Iorque e Singapura, bem como escritórios ao redor do mundo, e emprega uma das maiores equipas de macroeconomistas e especialistas em liderança de pensamento.
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